Criar dashboards pode ser mais complicado do que parece à primeira vista. No início, confesso que já enchi meu dashboard de gráficos (com a melhor das intenções hehe), mas o resultado final não ajudou nem um pouco quem precisava ler os dados. Para quem realmente quer transformar o Power BI num aliado, entender os tropeços mais comuns vale a pena.
Onde muita gente erra ao construir dashboards?
Na prática, percebo alguns erros que se repetem, tanto entre iniciantes quanto entre profissionais experientes. Vou contar o que mais vejo acontecer:
- Excesso de informações: Colocar muitos gráficos, tabelas e KPIs no mesmo painel deixa tudo confuso e dificulta encontrar o que importa.
- Colorido demais: Paletas com mais cores do que uma caixa de lápis distraem e prejudicam a leitura.
- Falta de padronização: Fontes, tamanhos e estilos diferentes bagunçam o entendimento.
- Dados desatualizados: Usar bases antigas pode colocar decisões em risco.
- Falhas na preparação dos dados: Ignorar limpeza, formatação ou cruzamentos leva a resultados sem sentido.
Aliás, erros simples na preparação dos dados arruinam até o melhor dashboard. Já vi muita empresa gastar tempo e energia ajustando manualmente pequenas coisas por não seguir etapas básicas nesse ponto.
Simplificar é ganhar clareza
Quando comecei a explicar resultados para clientes leigos, percebi na prática: menos é mais quando se trata de relatórios visuais. O desafio é resistir ao impulso de mostrar tudo o que você sabe fazer. Afinal, quem vê o painel quer respostas rápidas, e não um curso de estatística.
O segredo é ser sintético, não simplista.
Ao montar um dashboard interativo, busco seguir algumas perguntas:
- Se alguém abrir esse painel durante uma reunião, consegue entender o contexto em 10 segundos?
- O filtro certo está fácil de achar?
- Por que esse gráfico está aqui? Ele responde mesmo o que o público precisa?
Planejamento: do briefing ao painel
Já notei que o maior erro é pular a etapa do planejamento. Às vezes a ânsia por entregar logo faz a gente abrir o Power BI e começar a arrastar gráfico para todo lado. Prefiro pausar e alinhar antes:
- Qual pergunta o dashboard deve responder?
- Quem vai usar no dia a dia?
- Que decisões dependem desse painel?
Essa definição inicial corta problemas futuros. O que aprendi com a pesquisa feita na UTFPR sobre uso de dashboards para gerenciamento de produtividade é que quem sai coletando todos os dados possíveis só multiplica o retrabalho. Escolher o que entra (e o que fica de fora) é um passo estratégico.
Preparação de dados: etapas decisivas
Antes de montar qualquer visualização, perdi muito tempo corrigindo erros bobos que apareceram por não tratar corretamente as fontes de dados. Comentei isso outro dia para um cliente da 101 Códigos e, juntos, percebemos:
- Datas em diferentes formatos derrubam análises temporais;
- Faltas de padronização nos nomes geram somas duplicadas;
- Ausência de tratamento de valores nulos gera distorções em totais.
Todo cuidado na manipulação de dados é fundamental para não perder a integridade dos indicadores.
É aí que se destaca o papel de uma consultoria especialista, como a nossa equipe da 101 Códigos, que trabalha desde a organização das fontes até as validações após a entrega, garantindo resultados confiáveis e reaproveitáveis.
Manutenção: dashboards nunca ficam prontos para sempre
Se tem uma verdade inegável nesse universo é: relatórios mudam conforme as demandas mudam. Já precisei revisar dashboards semanais porque indicadores-chave mudaram do nada, e me vi reescrevendo fórmulas por ter deixado tudo muito engessado no início.
Portanto, deixo um conselho: mantenha uma documentação básica do seu painel, configure alertas de atualização automática e, sempre que possível, automatize tarefas chatas e repetitivas. Aliás, temos muitos conteúdos sobre automação de relatórios e integração de dados para quem quer aprofundar em automação e controle de dados.
Padrão visual e experiência do usuário
Nunca subestimei a experiência de quem consome o painel. Aprendi na prática que padronização nas cores, fontes e alinhamento faz toda diferença. Fica muito mais confortável navegar e achar informações relevantes.
Quando preciso repassar esse tipo de conhecimento para equipes inteiras, sempre recomendo que naveguem não só pela funcionalidade, mas também pela aparência, pois dashboards com visual limpo aceleram tomadas de decisão.
Conclusão
No fim das contas, errar faz parte de todo projeto, mas aprender com as dificuldades dos outros pode poupar tempo e dor de cabeça. Se você quer transformar seus relatórios nessa ferramenta poderosa para decisões rápidas, nós da 101 Códigos podemos te ajudar. Para conhecer mais dicas, serviços e conteúdos exclusivos sobre criação de dashboards práticos, vale a pena conversar com nosso time e receber uma proposta personalizada.
Perguntas frequentes sobre dashboards no Power BI
Quais erros mais comuns no Power BI?
Os erros mais frequentes são sobrecarregar o painel com informações, deixar dados desatualizados, usar muitas cores diferentes, não padronizar elementos visuais e falhar no tratamento das fontes de dados. Esses descuidos prejudicam a clareza, dificultam a análise e podem até comprometer decisões importantes.
Como evitar dashboards confusos no Power BI?
É preciso planejar antes de criar, definir o público-alvo do painel, escolher só as métricas que realmente respondem às perguntas do negócio e prezar sempre por uma apresentação visual limpa. Evite excesso de gráficos, prefira paletas discretas e mantenha o menu de filtros organizado e acessível.
O que não fazer ao criar relatórios no Power BI?
Evite criar sem planejamento, copiar e colar dados sem validar a fonte, misturar layouts, ignorar feedback do usuário, não agendar atualizações automáticas e, principalmente, montar painéis que se tornam inúteis quando um responsável muda de equipe. Esses deslizes dificultam a manutenção e o uso contínuo dos dashboards.
Quais melhores práticas para dashboards no Power BI?
Entre as boas práticas, destaco: revisar o briefing do projeto, tratar e padronizar os dados antes de tudo, limitar o número de elementos visuais por tela, seguir padrão visual de cores e fontes, documentar as fórmulas mais relevantes e abrir espaço para ajustes sempre que necessário. E, claro, buscar especialização em conteúdos como os publicados na categoria de consultoria da 101 Códigos ajuda muito.
Como organizar dados no Power BI?
O segredo é criar tabelas bem estruturadas, evitar campos desnecessários, padronizar nomes, tratar valores nulos e falhas, prestar atenção nos relacionamentos entre tabelas e, sempre que possível, criar rotinas automáticas de atualização. Assim, os dashboards se mantêm confiáveis e fáceis de atualizar sem retrabalho recorrente.
